Domingo, 26 de Dezembro de 2010
Segunda-feira, 3 de Maio de 2010
Segunda-feira, 13 de Abril de 2009
Foto de "O Solitário"
Elegia
Nem os
dias longos me separam da tua imagem.
Abro-a no espelho de um céu monótono, ou
deixo que a tarde a prolongue no tédio dos
horizontes.
O perfil cinzento da montanha,
para norte, e a linha azul do mar, a sul,
dão-lhe a moldura cujo centro se esvazia
quando, ao dizer o teu nome, a realidade do
som apaga a ilusão de um rosto.
Então, desejo
o silêncio para que dele possas renascer,
sombra, e dessa presença possa abstrair a
tua memória.
Poema de Nuno Judice
Terça-feira, 31 de Março de 2009
Foto de "O Solitário"
"A solidão é muito bela, mas quando se tem perto de si alguém a quem o dizer"
Bécquer, Gustavo
Sexta-feira, 27 de Março de 2009
Foto de "O Solitário"
Quinta-feira, 26 de Março de 2009
...lembremos quem esquece onde vai dar o caminho...
Fotos de "O Solitário", frase recolhida algures na Net.
Domingo, 1 de Março de 2009
Foto de "O Solitário"
Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009
Foto de "O Solitário"
A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois
seres igualmente ciosos da felicidade um do outro.
(Platão)
Terça-feira, 16 de Dezembro de 2008
Foto de o "Solitário"
Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008
Foto de "O Solitário"
Terça-feira, 12 de Agosto de 2008
Foto de "O Solitário"
Domingo, 13 de Julho de 2008
Foto de "O Solitário"
Como um muro de pedras soltas sem nada a ligá-las entre si, resiste aos ventos, aos temporais....
(Foto de "O Solitário)
Terça-feira, 8 de Julho de 2008
Sexta-feira, 4 de Julho de 2008
(Foto de "O Solitário"
Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.
Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.
Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.
Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
Jorge Palma
Quarta-feira, 2 de Julho de 2008
(Foto de "O Solitário"
Sexta-feira, 20 de Junho de 2008
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Sexta-feira, 6 de Junho de 2008
Hoje, dia 06 de Junho dou-te os Parabéns!...seria o aniversário dos teus 50 anos, mas não “seria”!... é o teu aniversário comemorado no silêncio de uma saudade que ficou desde aquela noite quente e iluminada pelo luar de poesia do mês de Agosto!
Como o tempo passa, como todos estes anos “voaram” nesta imensidão da vida, tinhas 28 anos quando “partiste” para essa eterna viagem, é muito tempo?... Não, não é, foi “ontem”, a tua memória está viva, está presente em cada dia e em especial no dia de hoje.
Recordo o último aniversário que estivemos juntos, almoçamos em Alfama, era próximo do meu trabalho e depois, havia as sardinhas dos Santos Populares, o bairro começava a estar enfeitado, aqui e ali, já se viam os altares que iriam ser do Santo António, depois as circunstâncias da vida, da minha, e da tua, não nos possibilitaram voltar a comemorar junto outro dia 06/06, eu, “afastei-me” para África, tu para outras “paragens”.
Recordações que estão tão vivas, tão presentes, recordações que para além da saudade que o tempo teima em manter com a mesma intensidade, são memórias que me deixam ficar sempre com um sorriso, um sorriso talvez triste, mas um sorriso sincero de quem te amou muito!
Mas hoje é dia de festa e aonde quer que estejas, terás aquele sorriso lindo ao receber este ramo de flores que te ofereço e fica a perpetuar a tua memória, a nossa memória!
Ah, já sei… estou em dívida para contigo, fiquei de te contar porque é que o meu sorriso ficou triste e magoado, e ainda não te contei, mas hoje conto-te:
- Encontrei um outro Sorriso, muito lindo e nesse encontro o meu sorriso abriu-se, os nossos sorrisos tocavam-se na harmonia da sintonia e do afecto, da partilha de uma cumplicidade muito nossa, mas um dia… há sempre um dia!, em que o meu, sim, o meu sorriso foi posto em causa, e posto em causa de uma forma dura e cruel, de uma forma que pôs em causa a sinceridade de um Amor muito profundo, onde existia tamanha sintonia interior, tão grande afeição e carinho, tanta ternura e dedicação!... Tudo isso foi posto em causa por uma palavra, e o meu sorriso ficou magoado e triste!
Depois, houve momentos em que recuperei alguma alegria e que o sorriso voltou a brilhar, em que sem “culpas-nem-desculpas” os sorrisos tocaram-se, envolveram-se num abraço em que se confundiram em apenas “um só”… sim, foi depois, e foi porque a Amizade que é verdadeira transcende o tempo e o espaço, é eterna!... Agora, resta a mágoa, a saudade, uma saudade que dói….
Aqui ficam os Parabéns nesta saudade que perdurará para todo o sempre, aqui ficou mais um desabafo, aqui está tua memória, aqui está a nossa memória… e a nossa memória é um património só nosso, que ninguém, mesmo ninguém se poderá apropriar, a nossa memória é afinal a “caixinha dos nossos sorrisos”…
Sabes?... Sei que tu sabes, sempre tivestes e continuas a ter o meu sorriso….
Nunca "partiste" estás aí...
Sexta-feira, 30 de Maio de 2008
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder
Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós
Letra: José Niza
Segunda-feira, 12 de Maio de 2008
Foto O Solitário
O teu olhar assustado
O teu coração pulsando
As tuas faces afogueadas
Onde os meus beijos como brasas
Encontram os teus beijos,
Saboreiam o teu corpo,
São a recordação,
O sonho mais perfeito
Da vida que vivemos.
Esquecemos o mundo
Aquilo que fazemos,
Somos um só.
(Cunha Simões)