Ao fim do dia, recordo as tuas palavras,
em silêncio, observo o sol que se despede da cidade,
penso em ti, revejo o teu sorriso,
sinto o afecto do teu abraço,
sei que nada disto, será novamente verdade,
sei que não te terei mais,
desde há muito que sei que assim será,
mas também, desde há muito que sei,
que estarás sempre em mim,
porque não te consigo olvidar,
estarás sempre comigo e em mim,
estarás sempre presente
na minha memória!
No silêncio das palavras, os sons da memória,
na memória, o olhar doce, o sorriso, o toque
no toque, a aproximação de dois seres,
no sorriso, a intensidade do amor,
no que resta do amor,
a saudade….
Na saudade,
o doce sabor dos teus lábios
nos teus lábios, o doce recordar de um beijo
no beijo, a entrega apaixonada dos amantes
que se abraçam no silêncio e na ternura dos afetos,
o teu terno olhar que se desvanece no longínquo horizonte
nesse horizonte cada vez mais distante, e no silêncio das palavras,
a saudade!
O silêncio é o conselheiro sábio que compreende a necessidade de não magoar ninguém,
de não ferir susceptibilidades,
É importante o silêncio, é importante saber escutar as palavras silenciosas
que não serão escritas!
no recato da Fortaleza, é urgente saber silenciar os sons da memória!
A partilha do silêncio é uma coisa fantástica,
fantástica porque é uma partilha repleta de sons e imagens da memória,
em que o silêncio cúmplice
dá outra dimensão do nosso ser...
No silêncio da noite, a suave brisa da primavera,
Na memória, as palavras pensadas e escritas,
No silêncio das palavras, o som da memória,
Na memória a ausência de palavras…
Palavras sentidas, amizade ausente,
Sentimento presente nas palavras sentidas,
Descubro um recanto, um refúgio na memória,
E ali adormeço, na ausência de uma palavra.
Fotos JS
É o silêncio da noite, é o som da leve brisa que sopra do mar, é o som do nevoeiro que envolve a cidade, é o silêncio de gente em correria que passa sem ter tempo de sentir os sons da paisagem, caminho sentindo os silêncios da cidade, de quantos dramas, de quantas lágrimas, de quantos sorrisos, de paixões, de encantos e de tristezas! São os silêncios da vida….
Mas, neste silêncio carregado de sons da memória, quero escutar a memória dos sons, a memória da saudade, quero ouvir os sons dos sorrisos, o som do toque sublime, quero sentir o afecto das palavras, quero escrever uma “carta proibida”, quero que o silêncio da Fortaleza embale os sentires, que embale as palavras que talvez nunca venham a ser escritas nessa “carta proibida”!
Mais um dia 06 de Junho e como não podia deixar de ser,
o dia do teu aniversário,
é um dia que recordo no silêncio da saudade,
de uma saudade que perpetuará na memória para todo o sempre.
PARABÉNS!
onde quer que estejas, estás sempre Presente!
Foto da net
Nesta madrugada fria de um dia de primavera, tento ouvir o silêncio… não consigo!
Aqui e ali ouvem-se os “mil” sons deste silêncio, a brisa na janela, o chilrear dos pássaros, ao longe o murmurar do mar, agora, são as bátegas de água que começam a açoitar as vidraças da minha janela, nunca há silêncio completo!
J.S.
Foto JS
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...
Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos e nos deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida...
A prova tremenda de que cada um é importante e que,
ninguém se aproxima do outro por acaso
Antoine de Saint-Exupéry
(desenho retirado da Net)
Numa manhã de sol e fria de um sábado do mês de Novembro de um ano por inventar, um homem e uma mulher encontram-se no local combinado, sorriem, cumprimentam-se e caminham pelas ruas do bairro ainda quase desertas, aqui e ali um morador sai de casa, os automóveis são poucos a circular, pouco depois chegam ao "seu" café e entram, sentam-se numa mesa próximo da entrada, ao lado, um homem lê o Correio da Manhã, na mesa seguinte, duas mulheres de idade tomam o pequeno-almoço, os clientes ainda são poucos, é apenas mais uma manhã de Outono repleta de sol!
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