Caminho lentamente
calcorreio os caminhos da memória,
sonho, suspiro a saudade sempre presente,
na alameda ladeada de árvores, um banco de jardim,
sentado no banco, olho mais além,
enxergo para além da dor,
o sol primaveril esvai-se entre a copa do arvoredo,
não quero, mas em mim,
ecoam os silêncios de um tempo distante,
de um tempo que o tempo não vai fazer mais voltar,
penso em ti, no teu sorriso, da doçura do teu olhar,
quero olvidar tudo isso,
quero que o tempo passe sem passar,
que o que um dia aconteceu não tivesse acontecido,
afinal, não aconteceu aquele dia,
acontece todos os dias!
Interrogo-me o porquê de não omitir
o que aconteceu,
Porquê não sei, talvez nunca virei a saber
a razão deste sentir,
É estranho que a distância, aproxime a memória,
Que na ausência, a presença seja uma constante,
que o silêncio se faça ecoar vezes sem conta
no rememorar de um sentimento
que tem tanto de estranho como de belo.
É estranho este sentimento que prevalece no tempo
que sabemos que nada, mesmo nada jamais se repetirá,
é estranho!
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