Quarta-feira, 20 de Agosto de 2008
Foto de "O Solitário"
Sábado, 16 de Agosto de 2008
Foto de "O Solitário"
Terça-feira, 12 de Agosto de 2008
Foto de "O Solitário"
Terça-feira, 15 de Julho de 2008
Foto de "O Solitário"
Quarta-feira, 9 de Julho de 2008
Foto de "O Solitário"
Terça-feira, 8 de Julho de 2008
Sexta-feira, 6 de Junho de 2008
Hoje, dia 06 de Junho dou-te os Parabéns!...seria o aniversário dos teus 50 anos, mas não “seria”!... é o teu aniversário comemorado no silêncio de uma saudade que ficou desde aquela noite quente e iluminada pelo luar de poesia do mês de Agosto!
Como o tempo passa, como todos estes anos “voaram” nesta imensidão da vida, tinhas 28 anos quando “partiste” para essa eterna viagem, é muito tempo?... Não, não é, foi “ontem”, a tua memória está viva, está presente em cada dia e em especial no dia de hoje.
Recordo o último aniversário que estivemos juntos, almoçamos em Alfama, era próximo do meu trabalho e depois, havia as sardinhas dos Santos Populares, o bairro começava a estar enfeitado, aqui e ali, já se viam os altares que iriam ser do Santo António, depois as circunstâncias da vida, da minha, e da tua, não nos possibilitaram voltar a comemorar junto outro dia 06/06, eu, “afastei-me” para África, tu para outras “paragens”.
Recordações que estão tão vivas, tão presentes, recordações que para além da saudade que o tempo teima em manter com a mesma intensidade, são memórias que me deixam ficar sempre com um sorriso, um sorriso talvez triste, mas um sorriso sincero de quem te amou muito!
Mas hoje é dia de festa e aonde quer que estejas, terás aquele sorriso lindo ao receber este ramo de flores que te ofereço e fica a perpetuar a tua memória, a nossa memória!
Ah, já sei… estou em dívida para contigo, fiquei de te contar porque é que o meu sorriso ficou triste e magoado, e ainda não te contei, mas hoje conto-te:
- Encontrei um outro Sorriso, muito lindo e nesse encontro o meu sorriso abriu-se, os nossos sorrisos tocavam-se na harmonia da sintonia e do afecto, da partilha de uma cumplicidade muito nossa, mas um dia… há sempre um dia!, em que o meu, sim, o meu sorriso foi posto em causa, e posto em causa de uma forma dura e cruel, de uma forma que pôs em causa a sinceridade de um Amor muito profundo, onde existia tamanha sintonia interior, tão grande afeição e carinho, tanta ternura e dedicação!... Tudo isso foi posto em causa por uma palavra, e o meu sorriso ficou magoado e triste!
Depois, houve momentos em que recuperei alguma alegria e que o sorriso voltou a brilhar, em que sem “culpas-nem-desculpas” os sorrisos tocaram-se, envolveram-se num abraço em que se confundiram em apenas “um só”… sim, foi depois, e foi porque a Amizade que é verdadeira transcende o tempo e o espaço, é eterna!... Agora, resta a mágoa, a saudade, uma saudade que dói….
Aqui ficam os Parabéns nesta saudade que perdurará para todo o sempre, aqui ficou mais um desabafo, aqui está tua memória, aqui está a nossa memória… e a nossa memória é um património só nosso, que ninguém, mesmo ninguém se poderá apropriar, a nossa memória é afinal a “caixinha dos nossos sorrisos”…
Sabes?... Sei que tu sabes, sempre tivestes e continuas a ter o meu sorriso….
Nunca "partiste" estás aí...
Quinta-feira, 22 de Maio de 2008
Que com sabedoria encanta
Experiência é sua essência
Corpo e alma desfila experiência
Do amor e da alma tem plena consciência
Amiga, amante companheira
De colo aconchegante
Tanto como amiga
Quanto como amante
Conhece os segredos do amor
Tanto os do coração
Quanto os da paixão
Domina as sensações e emoções
Incendeia o seu amor
como um vulcão em erupção
amorosa amante
se entrega sem restrição
não estabelece limites
Nem condição
Sem cobranças
Sabe ter e dar prazer
Conhece os segredos, sabe muito bem
onde e como está a beleza
forja com mestria sua natureza
E o emocional manipula sem igual
Nela estão contidos todos os momentos
De menina mulher, adolescente,
no instante certo, é criança é madura
dosa sensações e emoções com doçura
Pois seus perfumes e essências
Purificados, perfumados
Condensados em extractos
Hormonios fluindo para o coração
Palpitando o amor em paixão
Moderadamente contida
Sabendo exactamente cada medida
dos carinhos, da sensualidade e sexualidade
Mulher de cinquenta
que a todos encanta
é charme, é deleite
é fascinação que deslumbra o coração
Com sua alma iluminada
É luz que ao amor reluz
que ao desejo seduz
Poção que ao prazer conduz
Mulher de cinquenta, aconchegante e quente
Fruta madura feiticeira
Doce, fogosa, faceira
Sabor de amor que sacia, vicia e não cura
Joe’A - http://amizadepoesia.wordpress.com/
Quarta-feira, 30 de Abril de 2008
É exactamente porque não há solidão que dizes que há solidão. Imagina que eras o único homem no universo. Imagina que nascias de uma árvore, ou antes, porque eu quero pôr a hipótese de que não há árvores, nem astros, nem nada com que te confrontes: supõe que o universo é só o vazio e que tu nascias no meio desse vazio, sem nada para te confrontares. Como dizeres «eu estou sozinho»? Para pensares em «eu» e em «sozinho» tinhas de pensar em «tu» e em «companhia». Só há solidão «porque» vivemos com os outros...
Vergílio Ferreira, in 'Estrela Polar'
Terça-feira, 29 de Abril de 2008
É o equilíbrio do teu corpo
A beleza da tua suavidade
Os teus desejos,
A inocência da tua maldade
Que me despertam.
Tu és o símbolo do efémero
Que eu desejo guardar.
Tu és o mármore esculpido
Que mesmo depois de possuído
Continua fresco e deslizante.
Tu és a mulher peregrina
Que estando escrita na minha sina
És primavera, outono e amante.
(Cunha Simões retirado da Net)
Domingo, 20 de Abril de 2008
Nunca parto inteiramente,
não me dou à despedida
As águas vão simplesmente
presas à sua nascente
é do seu modo de vida
Fica sempre qualquer coisa
qualquer coisa por fazer
Às vezes quase lamento
mas são coisas que eu invento
com medo de te perder
Deixei um livro marcado
e um vaso de alecrim
Abri o meu cortinado
fiz a cama de lavado
para te lembrares de mim
Nunca parto inteiramente
Vivo de duas vontades:
uma que vai na corrente,
a outra presa à nascente
fica para ter saudades
Ala dos Namorados
À "Fortaleza do Silêncio" chegou uma simpática sugestão, vinha acompanhada de um lindo e belo sorriso, aqui tens o poema de que tanto gostamos!
Pelo céu as cavalitas,
Escondi nos teus caracóis,
A estrela mais bonita, que eu já vi
Eu cresci com um encanto,
De ser caçador de sóis,
Eu já corri tanto, tanto para ti
Fui um príncipe encantado
Montado nos teus joelhos,
Um eterno enamorado, a valer
Lancelot de algibeira,
Mas segui os teus conselhos
Para voltar a tua beira
E ser o que eu quiser
Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassóis
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis
Ala dos Namorados
Quinta-feira, 17 de Abril de 2008
Quarta-feira, 16 de Abril de 2008
Por mais que queira
Transformar o amor num acto trivial
Contigo não consigo.
Foram demasiados belos os momentos,
Surpresas raras, sonhos impossíveis
Que tu me ofereceste.
E tudo isso que me deste
Nunca mais poderei esquecer.
(Cunha Simões - da Net)
Terça-feira, 15 de Abril de 2008
Todo o amor que nos
prendera
como se fora de cera
se quebrava e desfazia
ai funesta primavera
quem me dera, quem nos dera
ter morrido nesse dia
E condenaram-me a tanto
viver comigo meu pranto
viver, viver e sem ti
vivendo sem no entanto
eu me esquecer desse encanto
que nesse dia perdi
Pão duro da solidão
é somente o que nos dão
o que nos dão a comer
que importa que o coração
diga que sim ou que não
se continua a viver
Todo o amor que nos
prendera
se quebrara e desfizera
em pavor se convertia
ninguém fale em primavera
quem me dera, quem nos dera
ter morrido nesse dia
David Mourão-Ferreira
Amo-te assim
Sem enfeites nem disfarces
Ungida pela água.
Cabelo corrido pelos ombros,
Olhos brilhantes de alegria e volúpia
Toda amor mar e harmonia
Como se tivesses descido do céu
E uma nuvem fosse o longo véu
Que nos envolvesse eternamente.
(Da Net - Cunha Simões)
Terça-feira, 1 de Abril de 2008
E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás...Seremos...
Dois...
Apenas dois.
Dois seres...
Dois objetos patéticos.
Cursos paralelos
Frente a frente...
...Sempre...
...A se olharem...
Pensar talvez:
“Paralelos que se encontram no infinito...”
No entanto sós por enquanto.
Eternamente dois apenas.
Pablo Neruda
Quinta-feira, 20 de Março de 2008
Quando o Amor te bater à porta...
Não o ignores: Ama!
Quando o Amor te for oferecido
Gratuitamente...
Reconhece-o e recebe-o: aceita-o!
Venha ele donde vier...
Por vezes o amor não vem de quem mais esperávamos,
Desejávamos, ansiávamos...
Muitas vezes não nos vem daquelas pessoas
A quem mais amamos...
A quem mais nos damos,
Mas de outras.
Talvez até de algumas de quem não esperaríamos...
Reconhecer o amor que nos dão...
Que alguém nos dá
E agradecê-lo, reconhecidamente,
Como um dom, uma oferta...
É, por vezes, difícil,
Se ele não vier das pessoas
De quem sonhamos e aspiramos que venha...
(Ana Paula Bastos)