As nuvens correm ao sabor da brisa,
uma ténue névoa cobre a linha do horizonte,
na Fortaleza, observo em silêncio
uma Nuvem Passageira, retenho a sua imagem,
vejo e revejo o seu percurso,
a brisa sopra suave, tão suave que acaricia a face,
sorrio, a nuvem lentamente afasta-se,
segue o seu caminho, segue o seu rumo,
a brisa que continua suave, acaricia a face,
fecho os olhos, sinto a sua carícia,
sonho, e no sonho, elevo-me até à nuvem e aí,
recuso abrir os olhos, para sentir a sua carícia doce e terna,
para sentir-te…
Quero, mas não consigo, olvidar-te,
porque “existes em mim”,
sei quanto é difícil descrever sentimentos
e quanto mais difícil será interpretar esses mesmos sentimentos,
sei que existe algo surreal nesta relação de sentires,
mas o paradoxo, nesta relação de sentires,
é que ela existe, talvez uma relação de saudade,
de um sentimento de perda,
que como em todas as perdas, existe um tempo de luto,
um tempo em que a dor se vai desvanecendo na memória e na saudade,
mas esse tempo não aconteceu, talvez um dia aconteça,
talvez um dia, o que acaso ou talvez não, proporcionou que acontecesse,
se desvaneça no tempo,
talvez….
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