Sábado, 31 de Maio de 2014

Tempo

 

 

 

 A “eternidade” é um conceito de filosofia que se refere a algo que não pode ser medido pelo tempo, porque transcende o próprio tempo, é, e será sempre um conceito difícil de entender, dentro de cada um de nós, perduram momentos, pessoas, sorrisos, gestos que são eternos, serão eternos na minha vivência, aí sim, serão perpetuados.

 

Num tempo em que o sonho transporta-nos a lugares inatingíveis, mesmo sabendo que não conseguiremos atingir esse lugar, ficamos ansiosos, procuramos com avidez um sinal, um gesto, talvez um sorriso, a obsessão apodera-se da mente, a cada hora, a cada minuto, o sonho está presente, em cada instante procuramos algo que sabemos não conseguir, é uma busca dolorosa, é um estado de ansiedade que vivido na primeira pessoa, deixa marcas irreversíveis, é quer que ali, que naquele momento o sonho se transforme em realidade, que o sonho aconteça, mesmo tendo consciência que o sonho não vai acontecer, que a realidade é esta, foi esta, foi esta que construímos e é com esta realidade que temos de viver.

 

As palavras, sim, as palavras, quando sentidas de letra a letra, de sílaba a sílaba, contribuem para o sonho, aproximam-nos, testam sentimentos, põem à prova as emoções, sim, as emoções que fazem com essas palavras por um lado, sejam um tónico de esperança, por outro lado, angustiam e trazem uma lágrima de saudade, mas são palavras que geram dependência porque queremos mais, porque quando estão ausentes, que vazio sentimos, que sensação de abandono, e é dessa dependência que temos de nos “livrar”, não podemos ficar “acorrentados “ a um tempo de espera que tarda em passar e a umas palavras que por vezes tardam em chegar!

 

Por tudo isso, ficarei no meu canto, ficarei como sempre estive, ficarei pensando em ti, revendo o teu sorriso, e tu, segues o teu caminho nesse comboio da vida, que seja uma viagem feliz, que seja uma viagem de sonho, de amor e de paixões, de mais alegrias do que tristezas, de mil sorrisos e de mil gestos carinhosos.

 

Que os companheiros de viagem te proporcionem uma inolvidável caminhada na vida, que a paisagem seja sempre de amor, alegria, paz e de concórdia, e quando olhares pela janela do comboio da vida, fá-lo sempre com um sorriso, porque o teu sorriso, de certeza que embelezará ainda mais a paisagem em que te movimentas, a tua vida!

 

 


publicado por O Solitário às 08:01
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Sábado, 10 de Maio de 2014

Amerigo Vespucci (veleiro)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


publicado por O Solitário às 10:45
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Sexta-feira, 9 de Maio de 2014

Quero...

 

 

sonhar com o teu sorriso,

sentir o calor do teu afecto

nesse teu modo de olhar

 meigo e apaixonado,

sentir que afago o teu cabelo e

beijar-te, beijar-te perdidamente!

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publicado por O Solitário às 10:14
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Terça-feira, 6 de Maio de 2014

Amerigo Vespucci (veleiro)

 

 

Âncora recolhida, navio amarrado ao cais

 

 

 

O lema do navio

 

 

 

Mastros...

 

 

 

Cabos....

 

 

 

 

 

 

Casa do leme...

 

 

 

Veleiro da Marinha de Guerra italiana


publicado por O Solitário às 22:17
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Segunda-feira, 5 de Maio de 2014

Âncora

 

 

 

 

Âncora, um instrumento náutico que permite segurar os navios em fundos rochosos, lodosos ou arenosos, segurando os navios na posição desejada, também há quem em sentido figurado, lance “âncora” para estabelecer-se, fixar-se… 

 

 

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publicado por O Solitário às 21:28
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Domingo, 4 de Maio de 2014

Sei...

 

 

Sei quem sou e sei quem és

Na memória, o que o tempo não consegue apagar,

Sei como é a beleza do teu sorriso,

Tenho em mim o doce sabor de um beijo,

Sei como são as tuas sublimes palavras,

O afecto de um toque, de uma carícia.

 

Sei quem sou, sei como és,

Não sei se sei, como seria,

Se tudo tivesse sido diferente,

Mas não foi, foi como foi, foi como é.

 

Na empatia de sentires, resta a saudade,

Essa saudade que se renova a cada dia,

que o tempo não olvida, que resiste na memória,

sabe-se lá até quando, até quando….

 

 

 

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publicado por O Solitário às 22:23
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Quinta-feira, 1 de Maio de 2014

Talvez

Talvez digas um dia o que me queres, 
Talvez não queiras afinal dizê-lo, 
Talvez passes a mão no meu cabelo, 
Talvez eu pense em ti talvez me esperes. 

Talvez, sendo isto assim, fosse melhor 
Falhar-se o nosso encontro por um triz 
Talvez não me afagasses como eu quis, 
Talvez não nos soubéssemos de cor. 

Mas não sei bem, respostas não mas dês. 
Vivo só de murmúrios repetidos, 
De enganos de alma e fome dos sentidos, 
Talvez seja cruel, talvez, talvez. 

Se nada dás, porém, nada te dou 
Neste vaivém que sempre nos sustenta, 
E se a própria saudade nos inventa, 
Não sei talvez quem és mas sei quem sou. 

Se nada dás, porém, nada te dou 
Neste vaivém que sempre nos sustenta, 
E se a própria saudade nos inventa, 
Não sei talvez quem és mas sei quem sou.


Poema de Vasco da Graça Moura
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publicado por O Solitário às 22:32
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