
E no teu rosto aberto sobre o mar
cada palavra era apenas o rumor
de um bando de gaivotas a passar.
Eugénio de Andrade
Deixa que eu continue a ser uma gaivota
A voar
De asas abertas
Sobre o oceano...
Vem comigo
Ser pétala
Asa
Mais nada...
Vem
Seguir o vento...
Pousar cantando
No alto de um abeto
Ou de uma casa...
Julieta Lima
De Gaivota a 18 de Maio de 2008 às 13:36
Beijo especial por este post.
Obrigada
Gaivota
De soflor a 18 de Maio de 2008 às 14:19
"...Mas se nada pedimos
como quem dorme seguindo a linha natural
do corpo
respiramos o puro abandono:
um pássaro alveja o azul (sem par)
ultrapassa o muro do possível
e assim damos um ao outro
a súbita presença
do Céu..."

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