
A boca,
onde o fogo
de um verão
muito antigo cintila,
a boca espera
(que pode uma boca esperar senão outra boca?)
espera o ardor do vento
para ser ave e cantar.
Levar-te à boca,
beber a água mais funda do teu ser
se a luz é tanta,
como se pode morrer?
(Eugénio de Andrade)
De anónima a 14 de Abril de 2008 às 22:21
A minha boca
a tua boca
dois mundos que se encontrarão,sempre que nossos olhares,se tocarem......
Anónima
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